MALPIGHIACEAE

Banisteriopsis sellowiana (A.Juss.) B.Gates

Como citar:

Diogo Marcilio Judice; Tainan Messina. 2012. Banisteriopsis sellowiana (MALPIGHIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

30.892,068 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre no bioma Cerrado, nos Estados da Bahia e Rio de Janeiro (Mamede, 2010). Gates (1982) comenta que a espécie é conhecida apenas por ocorrer nas restingas próximas ao Rio de Janeiro, mas coletas foram registradas também para os Estados do Espírito Santo e Bahia.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Diogo Marcilio Judice
Revisor: Tainan Messina
Critério: D2
Categoria: VU
Justificativa:

<i>Banisteriopsis sellowiana</i> é uma espécie restrita à costa arenosa dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e, possivelmente, Bahia, embora não tenha coleta registrada neste Estado. Apresenta área de ocupação de 28 km², tendo como principais fatores de ameaça a ocorrência em ambientes já altamente degradados por ação antrópica e redução extrema do ambiente. Além disso, a espécie está sujeita a duas situações de ameaças, sendo categorizada como "Vulnerável" (VU).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa e Restinga (Stehmann et al. 2009)
Habitats: 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Vegetation Above High Tide Level
Detalhes: Liana (Gates, 1982), trepadeira (Araújo et al., 2009). O fruto na maioria das espécies de Banisteriopsis consiste em três samaras que se separaram na maturidade. Cada samara dispõe de uma asa dorsal bem desenvolvida, que é engrossada ao longo de sua margem superior (Gates 1982). Espécie coletada em flor e fruto em outubro (1982).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) high
Os remanescentes de no Estado do Espírito Santo, correspondem a 11,07% da distribuição original do bioma no Estado (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) high
Os remanescente de no Estado do Rio de Janeiro, correspondem a 18,38% da área original do bioma no Estado (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011).

Ações de conservação (6):

Ação Situação
4.4 Protected areas needed
De acordo com Biodiversitas (2005) a espécie necessita a proteção de habitats.
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Criticamente ameaçada" (CR) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
A espécie foi considerada "Deficiente de Dados" (DD) na Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre na Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Rio de Janeiro. Criada em 1986 e administrada pela FEEMA, abrange 76,3 km² de restingas, lagoas e morros baixos. Está situada nos municípios de Saquarema, Araruama e Arraialdo Cabo, em uma área de restinga constituída por um sistema de dois cordões arenosos, coberto em parte por um campo de dunas (Araujo et al., 2009).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre no Parque Estadual da Serra da Tiririca (PEST) está localizado entre os municípios de Niterói e Maricá, no Estado do Rio de Janeiro. Em 2007, os limites definitivos foram estipulados com duas partes continentais (Serra da Tiririca e Morro das Andorinhas) e uma marinha (Enseada do Bananal), numa área de 2.077 ha (Barros et al., 2009).
Ação Situação
3 Research actions needed
De acordo com Biodiversitas (2005) a espécie necessita pesquisa em taxonomia e distribuição.